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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Outra vez..



Eu vou ouvir algumas músicas que para mim nunca fizeram sentido algum. Mas agora, talvez entenderei todas elas. Eu vou sofrer de TPM antecipada, comprar uns chocolates, um pote de sorvete talvez. Mas se perguntarem, não atendi o celular por estar ocupada, cuidando de minha própria vida. Se me procurarem, fui acolá, e não disse a ninguém que horas iria voltar.

Esse andar assim largado, como se não estivesse nem aí, revela muito sobre mim... Revelam coisas que poucos conseguiram interpretar... Essa armadura foi construída para proteger o que há de mais frágil em mim.

Por muito tempo escondi minha alma. Ou talvez não tenha escondido, apenas guardado. E de repente, alguém vem, e a tira da gaveta. Eu logo penso “pô, não havia contado a ninguém onde tinha deixado...”. E aos poucos os escudos caem, e de vez as aparências vão embora, só restou à essência...

Mas tudo é sempre passageiro e se vai. E as máscaras eu já tinha jogado fora, já havia me desarmado...
Desse jeito fica difícil levantar novamente os muros... assim fica complicado remontar aquela velha imagem... De repente não é tão simples endurecer o coração outra vez.

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