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sábado, 2 de março de 2013

Metáforas [...]




Já não se pode voar, já não se pode sonhar.
O sistema quebra a leveza e o esforço é em vão,
A essência se desfez. E não resta nada mais que aparências
Rostos esculpidos, ostentam esplendor
Corações quebrados ao custo de não ferir o ego dos reis.

Enquanto o sistema quebra cada um que o vem tentar modificar
As forças se desvanecem, pessoas se esquecem quem elas são
Vidas passam a lutar por coroas.

Será que quando eu voltar a esse jardim só restará cinzas?
Arrancaram as flores, fazendo enfeites para si,
pois o mais belo seria o mais poderoso
árvores que se despiram para vestir os reis.

A beleza está se desfazendo, Pássaros que já não cantam, Fontes estão secando
As abelhas foram visitar o jardim ao lado, talvez eu as devesse seguir...

Alguém mais pode ver que esse jardim está se transformando em um deserto?
E quando tudo deixar de ser, o que restará?

Que minhas lágrimas reguem esse jardim
As flores logo irão renascer, e frutos florescer
Enquanto houver lágrimas haverá esperança
O amor reconstitui castelos caídos
A simplicidade envolve, trazendo de volta a essência
Lágrimas que lavam, lágrimas que curam, clamor que não cessa
Que eu possa dar minha vida pelo Teu jardim.



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