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terça-feira, 23 de abril de 2013

Em memória do que não é mais








Diretas, que ainda podem acabar comigo:
Eu sei que tudo muda com o tempo
ou o tempo muda todo mundo
Mas eu lembro como era antes
Antes de tudo... de todos

Da época que ninguém tinha dinheiro e nem mesmo o que fazer
Quando a gente sentava para conversar
Assim no chão, na beira da calçada, em dias tão comuns
Naquele tempo construímos uma amizade, assim, como se constroem
um quebra cabeça do star-Wars, e isso foi tão legal

A gente sentava na calçada e falava mal das pessoas que hoje parecem com você.
E das garotas que hoje parecem com, bem... você sabe com quem.

éramos sete? oito? às vezes bem mais...
Eu me lembro de como éramos contra àquelas meninas...
E de como falavam mal de mim por andar com tantos meninos

Foi à uns anos atrás, e que permaneceu, na memória.
Mas hoje, à maioria tem emprego ou o que fazer
Nos distanciamos... todos nós...
A rotina levou cada um em um novo rumo
Mas não fico triste por isso. Pois, mesmo não tão perto, continuamos a ser o que éramos.

Embora eu não possa dizer, se o mesmo aconteceu com você
Quando se quer tanto algo, às vezes esquecemos de ser quem éramos
Porque esse é o preço de alcançar o esperado

A paixão cega reis, deixando-os incapazes de pensar
E coisas como essa, se ditas, não são ouvidas... Então não adianta.
E coisas, como essa, mudam, mesmo que momentaneamente o que se é.
E mudanças, afetam pessoas...

Meu desejo é que minha consideração por você não seja apenas em memória aos tempos antigos

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