que nesse mundo há um fluxo constante
de idas e voltas
ganhos e perdas
já dizia a minha mãe
que nem as lembranças são pra sempre
que qualquer pancada na cabeça
Já nos faz esquecer quem somos e de onde viemos
e se há algo que minha mãe sempre dizia
é que nada se sabe sobre o quanto tempo vamos ter alguma coisa,
algum sentimento, alguém especial
nada se sabe por quanto tempo vamos ver alguma coisa
E nesse mundo de incertezas e perdas
minha mãe me criou.
Aqui vivo eu, vendo gente que vem e que vai
que aparece quando menos espera
e que se vai quando não se quer
e ainda me espanto, quando vejo que nada é pra sempre,
que o mundo se desfaz com maior facilidade do que foi criado.
E ainda fico de boca aberta, queixo caído, quando perdo...
Não aprendi a perder... talvez um dos erros fatais dos seres humanos seja este.
A dificuldade em perder...deixar doer... ceder...
As feridas da perda, são as que deixam o maior vazio...
A rua vazia, a casa, o quarto... o coração vazio.
Mas no fundo o que a gente queria, é que o que ficasse vazio mesmo, sem nunca ser preenchido, fosse apenas o caixão.
(Homenagem à Augusto Dutra)
Estou eu aqui, olhando seu blog e me apaixonei por tudo. Pelo conteúdo, pela escrita, pelas fotos... Incrível! Parabéns, de verdade.
ResponderExcluirQuero aproveitar para te fazer um convite: Que tal dar uma olhadinha no meu blog? http://cherriesburnedblog.blogspot.com.br/
Estou no começo, e como você sabe; Os começos não são fáceis! kkkk Enfim, espero que goste e se possível me diga o que achou. Dê a sua opinião sincera... Eu aguento kkkkk
Beijos linda :*