Pra não morrer por dentro, fiz o que fiz.
Então, declaro-me culpada
Por cada frase que não engoli
Pelo extravasamento de cada pensamento
Por minha incansável necessidade de verbalizar,
Pra não morrer por dentro.
Por cada frase que não engoli
Pelo extravasamento de cada pensamento
Por minha incansável necessidade de verbalizar,
Pra não morrer por dentro.
Declaro-me culpada...
Por não me sufocar em meus próprios pensamentos
Por não me engasgar com questionamentos
Apenas para não morrer por dentro,
Por não me sufocar em meus próprios pensamentos
Por não me engasgar com questionamentos
Apenas para não morrer por dentro,
Declaro-me culpada,
Por cada monólogo que saiu cortante
Pelo extravasamento que dilacerou
por todas as meias palavras de tortura
Por cada monólogo que saiu cortante
Pelo extravasamento que dilacerou
por todas as meias palavras de tortura
Por fim, declaro-me culpada
Pelo meu egoísmo
Pois, pra não morrer por dentro,
Te matei com palavras
Mas, caso não te matasse,
Eu me morreria...
Pelo meu egoísmo
Pois, pra não morrer por dentro,
Te matei com palavras
Mas, caso não te matasse,
Eu me morreria...
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